PICADA DE ABELHA #21
Hoje o dia estava lindo em Porto Alegre para aproveitar com os peludinhos ao ar livre, mas eu e meu marido passamos o dia em um curso de comportamento canino, apenas teórico, portanto os cães não participaram e as "crianças" ficaram em casa. Falarei mais sobre o curso em um próximo post, mas nesse post vou contar como começou o nosso sábado.
Pela manhã, quando estávamos nos preparando para sair para o curso, meu marido saiu com as "crianças" para o passeio matinal e quando voltou me deu um susto: "uma abelha picou o Duke na patinha, mas eu tirei o ferrão". Como assim?!! Quem essa abelha pensa que ela é para fazer dodói no meu bebê?!!!! ODEIO ABELHAS!
Minha primeira atitude foi ligar para nossa médica veterinária, Andrea da Ecopets Clínica Veterinária, que é da família e de extrema confiança. A orientação que ela me passou foi para passar uma pomadinha (Fenergan) no local da picada e esperar as primeiras horas para ver se ele iria inchar no rosto, em volta do focinho. Caso ele inchasse, era porque ele seria alérgico e teríamos que levá-lo à clínica para aplicar uma injeção. Passou-se uma hora e não havia nenhum sinal de inchaço, mas o coitadinho estava mancando e inquieto com a dor na patinha, então resolvi levá-lo mesmo assim na clínica. Quando chegamos na clínica veio o alívio, a Andrea examinou ele e disse que estava tudo bem, que se depois de uma hora não havia inchado era porque ele não era alérgico e a única coisa a fazer era esperar passar.
A médica veterinária nos informou que o ferrão não deveria ter sido apertado nem removido com os dedos (ou com pinça), pois podem pressionar a bolsa de veneno que envolve o ferimento. O ideal mesmo teria sido lavar o local com água e sabão neutro e levado até ela para retirada do ferrão, mas se não for possível levar o peludinho imediatamente ao veterinário, a forma correta de retirar o ferrão é raspando a região com uma faca sem fio, sem apertar a área.
Pesquisando melhor, descobri que é comum que nossos animais tenham alergia a picadas. Vermelhidão e leve inchaço no local são características frequentes, mas se os sintomas vierem acompanhados de inchaço no corpo inteiro, sangramento, falta de ar, necrose, vômito ou dor intensa, o caso pode ser ainda mais grave e deve-se levar o bichinho o quanto antes ao médico veterinário.
Quanto menor o animal, mais intenso poderá ser o efeito da toxina, dependendo também da sensibilidade individual da vítima. O caso mais sensível é o choque anafilático ou anafilaxia, que é uma reação alérgica de hipersensibilidade imediata e severa, que afeta o corpo todo. Os sintomas são inchaço, falta de ar, tremores, vômito e, se o animal não for tratado imediatamente, pode ser fatal.
Portanto, por mais inofensivo que pareça, devemos tomar cuidado, pois muitas vezes a situação pode ser irreversível. Graças a Deus, a situação do meu Dukinho não foi grave e em poucas horas ele já estava 100%.
Fonte: Revista Meu Pet HSW
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